terça-feira, 30 de julho de 2013

Educação no Campo é discutida em conferência


Na quinta-feira desta semana ocorreu, no auditório do IFRN – Campus Central, à abertura da 1ª Conferência Livre da Educação do Campo e Diversidade, com a presença de autoridades, entre elas a secretária de Educação Betânia Ramalho. O evento tem como objetivo discuti as ações que devem ser adotadas para uma melhoria na educação do campo.

Em meio aos participantes estavam líderes e representantes de segmentos como movimentos agrários, instituições federais de ensino, comitês gestores de atividades no campo, setores da Secretaria de Educação que atuam direta e indiretamente com a educação do campo e representantes de entidades parceiras.
Edinaide Rego, coordenadora da Educação no Campo da Secretaria de Educação, elogiou a cooperação de todos os representantes, mostrando isto possibilita o pioneirismo potiguar na organização de discussões com a temática voltada ao campo: “Nossos trabalhos estão voltados para a busca de um plano de ação mais eficaz para os que estão no campo. Sendo assim, guiados pelas matrizes da Conferência Nacional de Educação, iremos redigi o documento que será um marco para a história do RN, que sai na frente, sendo um dos primeiros a realizar uma conferência desta e com um número tão grande de representantes”
Em seguida os presentes a mesa de abertura abordaram as estratégias, metodologias, parcerias e do cronograma de atividade que a conferência iria atender, sendo que o enfoque maior estaria no debate do texto base na Conferência Nacional de Educação voltado para as necessidades educacionais que o campo apresenta.
Fechando as considerações da mesa de abertura a secretária de Educação, professora Betania Ramalho falou da importância de um nivelamento educacional para o fim do déficit existente: “É necessário acabar com o privilégio que uma parte do magistério que compõe a rede federal. Não adianta destinar 10% do PIB para a educação, como prever o Plano Nacional de Educação, se não houver uma organização maior no que diz respeito à igualdade de professores, investimentos e acompanhamento.”
Em referência a educação do campo a secretária elogiou os índices de aprendizagem que muitas escolas do interior vem apresentado, parte delas na zona rural: “É satisfatório ver que escolas, muitas vezes longes da capital, apresentam índices de IDEB, alfabetização e aprovação cada vez maior, num ritmo que mostra uma mudança na realidade do campo.” A conferência durou pelo resto do dia dentro do cronograma de atividades proposto.

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