quarta-feira, 15 de junho de 2016

Fortaleza tem maior índice de violência nas escolas, diz pesquisa

Segundo pesquisa do MEC, 67% dos alunos dizem ter sofrido violência.
Estudo foi realizado nas cidades com maior índice de morte de jovens.


Uma pesquisa do Ministério da Educação aponta Fortaleza como a cidade de maior índice de violência e discriminação nas escolas. A pesquisa envolve casos de agressão física e psicológica nas escolas públicas. O estudo, divulgado pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira (21), foi realizado nas sete capitais com maiores taxas de assassinatos entre jovens.
De acordo com a pesquisa, mais de 67% dos alunos da rede pública em Fortaleza disseram que foram agredidos verbal ou fisicamente em 2015. A média nacional é de 42%. Belo Horizonte aparece em segundo no ranking negativo com 66%. Em seguida aparecem Salvador (40%), Maceió (33%), Vitória (30%), São Luís (28%) e Belém (28%).
Ainda de acordo com a pesquisa, 32% dos alunos da rede pública em Fortaleza disseram ter sofrido discriminação dentro da escola; no Brasil, essa taxa é de 27%. 

Em nota, a Secretaria da Educação do Ceará afirma que a violência na escola é combatida com oportunidades, como iniciação no mercado de trabalho, estágio, e qualificação profissional. A secretaria afirma ainda que o Estado tem 112 escolas profissionalizantes e que outras 26 adotaram o tempo integral em 2016.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Lei que obriga escolas e clubes a combaterem bullying entra em vigor

Equipe pedagógica precisa desenvolver ações de prevenção.
Projeto foi aprovado no ano passado pelo Congresso.


A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying entrou em vigor nesta semana. O texto, publicado no "Diário Oficial da União" de 9 de novembro havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial.

Pelo texto aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima.
O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.
Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.
Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de comportamento hostil.

Íntegra da lei

"LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
Vigência
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º  Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1º  No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2º  O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º  Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único.  Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º  A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4º  Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5º  É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6º  Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7º  Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8º  Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília,  6  de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Mapa da Violência 2016 mostra recorde de homicídios no Brasil País ultrapassou a marca de 59,5 mil mortes violentas em 2014


RIO - O Brasil atingiu a marca recorde de 59.627 mil homicídios em 2014, uma alta de 21,9% em comparação aos 48.909 óbitos registrados em 2003. A média de 29,1 para cada grupo de 100 mil habitantes também é a maior já registrada na história do país, e representa uma alta de 10% em comparação à média de 26,5 registrada em 2004. É o que Atlas da Violência 2016, estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FPSP), divulgado nesta terça-feira. A pesquisa ainda revela que jovens negros e com baixa escolaridade são as principais vítimas. No mundo, os homicídios representam cerca de 10% de todas as mortes no mundo, e, em números absolutos, o Brasil lidera a lista desse tipo de crime.


O levantamento mostra que o Nordeste foi a região com a maior escalada de violência na série histórica, que vai de 2004 a 2014. Todos os seis estados que apresentaram crescimeno superior a 100% na taxa de homicídios são da região. O Rio Grande do Norte apresentou a maior escalada na taxa de homicídios, 308%. Em 2004, o estado tinha uma taxa de 11,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Em 2014, o índice saltou para alarmantes 46,2 óbitos para um grupo de 100 mil pessoas. Os outros estados com maior escalada na violência são Maranhão, com crescimento de 209,4%, Ceará (166,5%), Bahia (132,6%), Paraíba (114,4%) e Sergipe (107,7%). Na região, a excessão é o estado de Pernambuco, com redução 27,3% na taxa de homicídios
O Nordeste também conta com os 4 estados com a maior taxa de mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Em Alagoas, a média foi 63 óbitos. Completam a lista o Ceará, com índice de 52,2, Sergipe (49,4) e Rio Grande do Norte (46,2).
No Sul e no Sudeste, porém, quatro dos sete estados que compõem essas duas regiões apresentaram diminuição nos índices de violência. Em São Paulo, houve o maior percentual de queda de homicídios na série histórica: 52,4%. Foram 13,4 vítimas para cada 100 mil pessoas em 2014, em comparação aos 28,2 registrados em 2004. No Rio, houve redução de 33,3% de mortes por homicídio, de 48,1 para 32,1. No Espírito Santo, houve queda de 13,8%, e de 4,3% no Paraná.
No recorte por sexo e faixa etária, o estudo indica que 46,9% dos homens que morrem entre os 15 e os 29 anos e são vítimas de homicídio. O número salta para 53% quando são jovens de 15 a 19 anos.
LETALIDADE NA AÇÃO POLICIAL
O levantamento também alerta para o fenômeno da subnotificação de mortes causadas pela polícia. Segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram oficialmente registrados 3.009 óbitos provocados por ações policiais no país em 2014. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são, respectivamente, os mais afetados, com 965, 584 e 278 óbitos registrados. Esses dados, no entanto, quando comparados aos de um outro sistema de contagem, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), revelam uma discrepância: de acordo com o SIM, houve 681 mortes por intervenções legais. Pelo primeiro sistema, o número é 341,85%
A análise da série histórica de 2004 a 2014 mostra 6.665 óbitos foram contabilizados pelo SIM e 20.418 constam nas estatísticas do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma diferença de 205,43%.
BAIXA ESCOLARIDADE
A pesquisa também mostra que o nível de escolaridade é um fator determinante para se identificar os grupos mais suscetíveis às mortes por homicídio. Segundo o Atlas da Violência, um jovem de 21 anos, idade de pico das mortes por homicídios, e com menos de sete anos de estudo tem 16,9 vezes mais chances de ter uma morte violenta do aquele que chega ao ensino superior.
A situação socioeconômica é outro fator determinante para o risco de morte. O balanço do IPEA e do FPSP mostra que, aos mesmos 21 anos, as chances de jovens pretos e pardos, que representam a maior parte da população pobre no Brasil, morrerem por homicídios são 147% maiores do que de jovens de outros grupos étnicos. O estudo ainda aponta que, entre 2004 e 2014, houve um crescimento de 18,2% de homicídios contra negros, e uma diminuição de 14,6% contra pessoas que não são pretas ou pardas. (* Estagiário sob a supervisão de Daniel Biasetto)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/mapa-da-violencia-2016-mostra-recorde-de-homicidios-no-brasil-18931627#ixzz4AEqwyOXr 

II Feira de Ciências, Tecnologia e Cultura da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte (FECITEC SEEC/RN 2016)

A FECITEC SEEC/RN 2016 oportunizará a participação de docentes e discentes em oficinas, mesas de debates, palestras, exposições de trabalhos científicos, tecnológicos e culturais. Nesse sentido, as instituições educacionais poderão refletir com base na metodologia científica, construindo novos conhecimentos e soluções para os problemas que permeiam o dia-a-dia e satisfazendo necessidades humanas, principalmente as relacionadas ao mundo moderno e tecnológico. O evento permitirá, além disso, o desenvolvimento do conhecimento científico, por meio do intercâmbio entre professores, estudantes, pesquisadores e visitantes em geral. Poderão participar do evento estudantes e professores (as) dos Ensinos Fundamental e Médio/Técnico de toda a Secretaria de Educação, Cultura e Desportos do Rio Grande do Norte, bem como escolas conveniadas, a exemplo de municipais e privadas. Cada trabalho será constituído por uma equipe que terá, no máximo, três estudantes, um professor coorientador (opcional) e um professor orientador. Os trabalhos submetidos poderão ser projetos em andamento ou concluídos e este deve seguir a metodologia científica ou a metodologia de engenharia, com rigor científico, registrando todos os passos. Cada escola deverá selecionar os trabalhos que se destacarem como fruto de projetos, por meio de exposições que deverão ocorrer até o dia 31 de junho de 2016. Os trabalhos selecionados pelas escolas da DIRED participarão da etapa regional, que deverá ocorrer até o dia 30 de agosto. Os trabalhos mais pontuados nas feiras das escolas e que atendam aos critérios das feiras regionais receberão credenciamento para participarem destas. O credenciamento implica em ter a vaga garantida, porém somente os trabalhos selecionados terão ajuda de custo para participarem da etapa regional. Isso não exclui a participação de alunos e professores nas demais atividades do evento. A participação em eventos científicos estaduais e nacionais com a ajuda de custo da SEEC está condicionada à participação dos trabalhos na etapa regional e à seleção para etapas posteriores. O deferimento para participação das etapas estaduais, nacionais ou internacionais, além de atender ao regulamento básico, passará pela anuência do chefe da DIRED. Para que alguns projetos possam receber ajuda para participação em determinada feira, além de atender aos critérios estabelecidos pelas feiras, devem atender aos critérios estabelecidos por este regulamento. Os critérios podem mudar de um ano para outro, de acordo com as negociações realizadas com a Comissão Estadual da FECITEC SEEC-RN. Dúvidas devem ser encaminhadas ao responsável pela II FECITEC SEEC-RN/2015 de cada regional. Maiores informações podem ser fornecidas pelo técnico de cada DIRED ou com o coordenador geral.Atenciosamente, Prof. Dr. Nednaldo Dantas dos Santos COORDENADOR ESTADUAL DA FECITEC SEEC/RN

Ronda Escolar recupera motocicleta roubada e detém suspeitos de assalto -

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  • Terça-Feira, 7 de Junho de 2016
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NOTÍCIA

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Ronda Escolar recupera motocicleta roubada e detém suspeitos de assalto

PM/ASSECOM - Sd Ricardo07 jun 2016 08:39
PM/ASSECOM
Policiais que atuam no Ronda Escolar da Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Drogas (CIPRED) recuperaram, na manhã desta segunda-feira (6), nas proximidades da Escola Estadual Edgar Barbosa, no Bairro de Lagoa Nova, em Natal, uma motocicleta que estava com registro de roubo. A ação ocorreu durante um patrulhamento de rotina na área escolar quando duas pessoas foram vistas em atitude suspeita com o veículo.
Na ocasião foi detido Mário Sérgio de Souza Soares, vulgo “Serginho”, que já responde em regime semiaberto, pelo crime de roubo, e estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Com ele, a PM apreendeu um adolescente de 16 anos,
Ambos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos previstos sendo, inclusive reconhecidos por haverem praticado um assalto em Nova Parnamirim.
- See more at: http://www.pm.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=118959&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA#sthash.V5Gd9ofQ.dpuf

Educação do RN promove curso de formação para regentes de bibliotecas -

SEEC/ASSECOM06 jun 2016 

 Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) realiza nesta quarta-feira (8) o curso de formação continuada “Biblioteca Escolar: Espaço de Ação Pedagógica” destinado aos regentes de bibliotecas e coordenadores pedagógicos da rede estadual. O curso terá início às 8h, no Auditório Angélica Moura na SEEC, no Centro Administrativo do Estado, em Natal. O curso tem o objetivo de abordar a concepção moderna da biblioteca e seu processo de aprender e ensinar. Será ministrado pela equipe da Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar da SEEC-RN, professoras Erileide Rocha, Délia Bezerra, Rokátia Marinho e Rubemar Loureiro. Os requisitos para participação do curso nas Diretorias Regionais de Ensino é ter implantada a biblioteca na escola e disponibilidade da carga horária de 8h durante a data de realização do curso. Durante o encontro serão discutidos assuntos como a organização da biblioteca escolar e as práticas de leituras. 

SEEC tem encontro para tratar da prevenção da violência nas escolas / UMA CULTURA DE PAZ

SEEC/ASSECOM06 jun 2016 17:52
Márlio Forte
A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (6)
A Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC), por meio do Conselho Estadual de Promoção da Paz nas Escolas, faz encontro para tratar de assuntos relacionados com a paz e a prevenção da violência nas escolas da rede estadual. O encontro foi realizado na manhã desta segunda-feira (6) nas dependências do gabinete da SEEC-RN, no Centro Administrativo do Estado, em Natal.
A titular da pasta da Educação do RN, professora Cláudia Santa Rosa, destacou na oportunidade a importância da atuação do Conselho Estadual da Promoção da Paz nas Escolas levando em consideração a necessidade do combate às drogas e a violência nas instituições de ensino.
Durante a reunião o professor João Evangelista, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), apresentou um relato de experiência do Programa de Prevenção e Recuperação da Dependência Química.
Pelo Conselho de Promoção da Paz participaram representantes do Ministério Público, das Secretarias Estaduais de Saúde (Sesap) e de Segurança Pública (Sesed); das Secretarias Estaduais de Ação Social (Sethas) e Justiça e Cidadania (Sejuc); do Conselho Tutelar da Zona Sul; e de Entidades Religiosas.
Estiveram também presentes pela SEEC-RN, o coordenador do Núcleo Estadual de Educação para Paz e Direitos Humanos, João Maria Mendonça; a coordenadora dos Órgãos Regionais de Educação, Rosângela de Oliveira; o coordenador da Assessoria Jurídica, Raphael Marinho; coordenador de Desporto Escolar, Gileno Souto; a coordenadora do Grupo de Processamento de Dados, Ana Paula Flor; e técnicos e subcoordenadores.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Educação do RN faz reunião com parceiros do projeto Setembro Cidadão -

SEEC/ASSECOM04 mai 2016 16:21
SEEC/ASSECOM
Comissão organizadora apresenta projeto Setembro Cidadão 2016
Comissão organizadora do projeto Setembro Cidadão realizou na manhã desta quarta-feira (4) reunião com os parceiros do evento. O encontro aconteceu no Auditório Angélica Moura, da Secretaria da Educação do RN, no Centro Administrativo do Governo do Estado, em Natal.
O Setembro Cidadão é um projeto elaborado pelo Programa Brasileiro de Educação Cidadã (Probec) e tem o objetivo de incentivar a conscientização da comunidade para o exercício da cidadania.
Durante a reunião foi apresentada a proposta e o cronograma das ações que serão desenvolvidas durante o mês de setembro na região metropolitana e outros municípios do Estado.
A reunião teve as participações da secretária-adjunta da Educação do RN, Mônica Guimarães; do subsecretário da SEEC, Marino Azevedo; da chefe de gabinete da SEEC, Socorro Aguiar; do coordenador da comissão, João Maria Mendonça; do diretor da 1ª Direc, Daniel Bezerra; e de coordenadores e subcoordenadores da SEEC. Também participaram o juiz e fundador do Probec, Jarbas Bezerra; e do jornalista Inamar Alves, da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.A reunião contou com as presenças de representantes da Secretarias de Estado da Tributação (SET), da Assistência Social (Sethas), do Turismo, da Administração e Recursos Humanos (Searh); da Datanorte, Instituto das Águas (Igarn), da Fundac;da FIERN, Faculdade Natalense de Ensino e Cultura (Fanec), Universidade Potiguar (UnP), UNI –RN, Polícia Civil, Cruz Vermelha, Senac, Corpo de Bombeiros, Marinha e do Exército Brasileiro.  

Programa Jovens Embaixadores 2017 tem inscrições abertas até 19 de agosto

SEEC/ASSECOM20 mai 2016 13:00
SEEC/ASSECOM
O programa é um intercâmbio estudantil de três semanas nos Estados Unidos
Programa Jovens Embaixadores, edição 2017, está com inscrições abertas até o dia de agosto. O programa é promovido pela Embaixada dos Estados Unidos em parceira com o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e as secretarias estaduais de Educação.
O programa é um intercâmbio estudantil de três semanas nos Estados Unidos, que possibilita aos participantes aprimorarem suas habilidades em liderança, conhecer uma nova cultura, interagir com jovens americanos e buscar oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
O programa é destinado a jovens de 15 a 18 anos, que cursam o ensino médio na rede pública, com conhecimento da língua inglesa, e que são exemplos em suas comunidades.
As inscrições pode ser feitas na página do Jovem Embaixador, no endereço www.jovensembaixadores.org/2017.
Também são parceiros do Programa Jovens Embaixadores, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos, e as empresas FedEx, MSD, Microsoft, Bradesco, IBM e a Boeing Brasil. 

Parceria da SEEC com o PTJC incia a programação da Semana da Aprendizagem -

SEEC/ASSECOM05 mai 2016 13:25
SEEC/ASSECOM
As ações são voltadas para a conscientização do jovem no mercado de trabalho
As ações da Semana da Aprendizagem promovida pela parceria da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra) com a Secretaria da Educação do RN começam nesta quinta-feira (5) e prosseguem até amanhã (6) no ginásio do Centro de Atenção Integrada à Criança – CAIC, no bairro de Lagoa Nova, em Natal.
Durante todo o dia estão sendo realizadas palestras voltadas para a conscientização do jovem no mercado de trabalho e a importância do processo educacional. Também estão sendo emitidas Carteiras do Trabalho aos estudantes participantes.
Participam da ação estudantes das Escolas Estaduais Professora Maria Araújo (de Parnamirim), Francisca de Castro (de Macaíba) e Almirante Tamandaré (de Extremoz).
O Programa Trabalho Justiça e Cidadania (PTJC) da Amatra leva aos estudantes noções básicas de direitos fundamentais do trabalho, da criança e do adolescente, do consumidor, de ética e de cidadania.  Este ano, o programa conta com as participações de 08 escolas da rede estadual.
Estiveram presentes, na abertura, a juíza de trabalho, Simone Jalil; a técnica do Ministério do Trabalho, Célia de Menezes; a  gerente de Recursos Humanos da Guararapes, Lorena Baumann; e a ex-aprendiz da Guararapes, Edvanda Xavier. Pela Secretaria da Educação do RN estiveram presentes o coordenador do Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos (Neepdh), João Maria Mendonça, e o diretor da 1ª Direc, Daniel Bezerra.

PTJC realiza capacitação com professores da rede estadual

Curso de capacitação promovido pela Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra) dirigido aos professores da rede estadual de ensino tem início nesta sexta-feira (29). A capacitação acontece até sábado (30) nas dependências da Escola Superior do Magistrado do Trabalho – Esmat 21, no bairro de Candelária, em Natal. Os professores envolvidos foram selecionados para participarem do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (PTJC) nas escolas. Durante a capacitação são realizadas palestras com o juiz Michael Wegner, o advogado Alexandre Pinto, os servidores Thiago Uchôa e Gilmar dos Santos, respectivamente do TRT 21 e MPT. Participaram da abertura do evento as juízas do Trabalho, Simone Jalil e Raquel Vilar (coordenadoras do PJTC), a diretora da Amatra, advogada Roberta Soares, a subsecretária de Educação e Cultura, Mônica Guimarães; o coordenador do Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos (Neepdh), João Maria Mendonça, e o diretor da 1ª Direc, Daniel Bezerra. O programa PTJC leva membros do Judiciário a participarem de ciclos de palestras em escolas levando noções básicas de direitos fundamentais do trabalho, da criança e do adolescente, do consumidor, de ética e de cidadania.  Este ano, 8 escolas da rede estadual participam do programa que tem como público alvo estudantes do Ensino Médio. A Secretaria Estadual de Educação atua no programa por meio do Núcleo Estadual de Educação para a Paz e Direitos Humanos (Neepdh) e a 1ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (1ª Direc). 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

1/3 dos estudantes brasileiros afirma ter sofrido bullying, diz IBGE

"Estudos indicam que o bullying produz 
consequências graves, que vão desde problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento, responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes"
A palavra bullying deriva do verbo inglês to bully e significa usar a superioridade física ou moral para intimidar alguém. Essa palavra tem sido adotada em vários países para definir todo tipo de comportamento agressivo, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais.
As vítimas são os indivíduos considerados mais frágeis, transformados em objetos de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras. E quando a violência é feita virtualmente, contando com ajuda da internet ou celulares para disseminá-la, ganha o nome de cyberbullying.

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que quase 1/3 dos estudantes brasileiros afirma ter sofrido bullying alguma vez na vida escolar, sendo que o problema tem ocorrido, em maior proporção, nos colégios privados (35,9%) do que nos públicos (29,5%). Esse estudo faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009 e foi realizada com alunos do 9º ano do ensino fundamental das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal.

O tema é tão importante que está tramitando no Senado um projeto que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e propõe que os estabelecimentos de ensino sejam também responsáveis por promover um ambiente escolar seguro e adotar estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões. Além disso, também sugere que o Ministério da Educação (MEC) coordene trabalhos para combater o bullying.

Esse é um fenômeno mundial e representa a violência moral velada – que também pode chegar a ser física e explícita –, imposta por meio de comportamentos desequilibrados, socialmente inadequados, intimidadores e repetitivos de uma pessoa ou de um grupo contra uma mesma vítima. Estudos indicam que o bullying produz consequências graves, que vão desde problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento, responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.

É fundamental reconhecer que a vida humana está sendo banalizada e que está ocorrendo o distanciamento daquilo que é inerente e essencial à nossa natureza: relacionar-se. Sabe-se que os humanos não são espontaneamente generosos, respeitosos e solidários; então, essas virtudes devem ser rotineiramente aprendidas e exercitadas. E esse é um dos papéis da educação escolar: formar o sujeito social.

A escola é o primeiro contato dos pequenos com o âmbito público, sendo este um espaço plural por natureza. É nela que crianças e adolescentes conhecem um conjunto de valores muitas vezes diferentes daquele de sua família – o âmbito privado – e, assim, devem aprender a estar na coletividade de forma harmoniosa e democrática.

Combater o bullying não é tarefa impossível, mas exige atenção, tempo e diálogo. É preciso vencer a conformidade. De início, é fundamental que toda a comunidade escolar – gestores, professores, funcionários em geral, alunos e pais – se conscientize de que o mundo tal como está é produto humano e que somos todos responsáveis por ele.

Peso corporal é fator predominante em casos de bullying

Pesquisa do Ipea indica que o percentual de estudantes que se acham “muito gordos” vítimas de bullying é maior nas escolas particulares (63%)

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta o peso corporal como fator predominante para a ocorrência de bullying frequente (BF) entre alunos das escolas brasileiras, sendo estes também apontados como muito mais propensos a comportamentos de risco, como o consumo de drogas ilícitas, álcool, cigarros e laxantes (ou indução ao vômito), quando comparados com os demais alunos.

As informações estão no Texto para Discussão nº 1928 - Discriminação contra os estudantes obesos e os muito magros nas Escolas Brasileiras, produzido com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde (MS).

De acordo com a análise, na rede pública, 54% dos estudantes que se acham “muito gordos” dizem que são vítimas de bullying. Nas escolas particulares, o índice é ainda mais alto, 63%. Entre as garotas, 34% das que se consideram "muito magras" se sentem sozinhas quase sempre. Já no caso dos meninos, 19% dos que se encaixam nesse perfil se sentem da mesma forma.

Para o autor do estudo, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto, Luis Claudio Kubota, os dados indicam, ainda, que os alunos que se auto classificam “muito gordos” ou “muito magros”, especialmente aquele motivados por sua aparência física, estão sujeitos a serem bullies ativos (39,4%, provavelmente como mecanismo de defesa), a sentirem solidão (32,5%), a sofrerem de insônia (15,5%), violência familiar (24,3%), agressões (38,1%) e lesões (23,3%). Um elevado percentual está envolvido em brigas e avalia que seus pais raramente, ou nunca, entendem seus problemas e preocupações.

Os resultados não são tão críticos para os que se classificam como “gordos”, quando comparados aos “muito gordos”. Apenas 12,1% sofreram de bullying frequente e, para aqueles que são vítimas desse tipo de discriminação, a aparência corporal foi a motivação para 36,5%. No caso dos estudantes “muito magros”, vários indicadores são piores que os dos “gordos”. Como, por exemplo, o consumo de drogas ou fórmulas para perder (21,2%) ou ganhar peso (23,1%) é o mais elevado. Os dados no geral são mais favoráveis aos estudantes “magros” e “normais”.

A pesquisa
Realizada pela primeira vez em 2009, a PeNSE abrange uma ampla gama de assuntos, incluindo informações demográficas, hábitos alimentares, imagem corporal, exercícios físicos, consumo de cigarros, álcool e outras drogas, saúde dental, comportamento sexual, rede de proteção, violência e acidentes.

A versão 2012 traz uma amostra de 132.123 estudantes, dos quais 110.873 estavam presentes na data da coleta de dados, que foi realizada por meio de questionários instalados em smartphones. Responderam à pesquisa 109.104 alunos. Seu público-alvo são estudantes do nono ano do ensino fundamental (antiga oitava série), de escolas com quinze ou mais alunos, de 26 capitais de Estado e o Distrito Federal (DF). As cidades restantes foram agrupadas em cada uma das cinco Grandes Regiões (GR) a que pertenciam, formando cinco estratos geográficos.

Leia o Texto para Discussão nº 1928 - Discriminação contra os estudantes obesos e os muito magros nas Escolas Brasileiras 

Pesquisa do IBGE aponta Brasília como campeã de bullying

35,6% dos estudantes disseram ser vítimas constantes da agressão no DF.
Belo Horizonte (35,3%) e Curitiba (35,2%) ocupam segundo e terceiro lugar.

Pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2 %, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes que declararam ter sofrido bulliyng alguma vez.
Unidade da FederaçãoPercentual de estudantes que sofreram bullying
Distrito Federal35,6%
Belo Horizonte35,3%
Curitiba35,2%
Vitória33,3%
Porto Alegre32,6%
João Pessoa32,2%
São Paulo31,6%
Campo Grande31,4%
Goiânia31,2%
Teresina e Rio Branco30,8%
O bulliyng compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sob forma verbal ou não, intencionais e repetidas, sem motivação aparente, provocado por um ou mais estudantes em relação a outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação.
A população-alvo da pesquisa foi formada por estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.
Durante a pesquisa, foi feita a seguinte pergunta aos estudantes: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”
Os resultados mostraram que 69,2% dos estudantes disseram não ter sofrido bullying. O percentual dos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4% e a proporção dos que disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre foi de 5,4%.
No ranking das capitais com mais vítimas de bullying, aparecem ainda Vitória, Porto Alegre, João Pessoa, São Paulo, Campo Grande e Goiânia. Teresina e Rio Branco estão empatadas na 10ª posição. São Paulo ocupa a 7ª posição.
Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%.
Providências
Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% nas escolas públicas. Segundo a pesquisa, o bullying é mais frequente entre os estudantes do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%).
Para combater o problema, o governo do Distrito Federal (GDF)  criou Conselhos de Segurança nas escolas. “Vamos resolver os nossos conflitos tendo como mediadores os nossos colegas, professores e os pais”, disse a subsecretária de Educação Integral Ivana Santana Torres. "Os estudantes também estão recebendo aulas de respeito à diversidade. Mas o resultado disso precisa também da vigilância dos pais", completou.
“Nós temos prestado atenção nisso, nós temos o Observatório da Violência nas escolas particulares, temos capacitado os professores, pais e alunos para essa questão do bulliyng”, afirmou a presidente dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Amábile Pácios.